Em quatro semanas, o número de casos de Síndrome Respiratória Aguda (SRAG) quase dobrou em relação ao mesmo período do ano passado, registrando aumento de 91%. Essa alta atípica de ocorrências se concentra principalmente nos estados das regiões centro-sul. A influenza A e o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) têm causado o maior número de hospitalizações por SRAG em grande parte do país.
“A SRAG é uma condição clínica de alta relevância para a saúde pública devido a sua gravidade, capacidade de transmissão e impacto nos serviços de saúde. Toda pessoa com Síndrome Gripal (SG) que apresente um ou mais dos seguintes sinais: dispneia ou desconforto respiratório, dor ou pressão persistente no tórax, saturação de oxigênio inferior a 94% em ar ambiente, ou coloração azulada dos lábios, ou rosto (cianose) é considerado um caso de SRAG”, explica Fábio Gaudenzi, médico infectologista e superintendente de Vigilância em Saúde da SES.
Nas últimas semanas houve um aumento no número de internações em decorrência dos sintomas respiratórios causados por doenças como a Influenza. Em Santa Catarina, a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) segue com elevado número de casos entre janeiro e junho deste ano, totalizando 6.035 notificações até o dia 7 de junho de 2025.
Os vírus respiratórios se propagam de pessoa para pessoa, através do contato direto com gotículas respiratórias liberadas pela pessoa infectada durante tosse, espirro ou fala. Os vírus também podem ser transmitidos de maneira indireta, através do contato com superfícies e objetos contaminados, onde podem permanecer ativos por várias horas.
Fontes: Agência Brasil / secretaria da saúde de SC