Não é de hoje que o Google vem se tornando mais duro nas restrições contra o uso de bloqueadores de anúncios, mas recentemente, alguns usuários começaram a relatar que a empresa passou a impedir a exibição de conteúdo para quem insiste em navegar com o bloqueio ativado. A medida visa incentivar o uso do YouTube Premium, serviço pago que remove anúncios e oferece recursos adicionais.
O Google intensificou sua guerra contra o uso de bloqueadores de anúncios no YouTube. Usuários que utilizam esse tipo de extensão começaram a relatar interrupções na reprodução de vídeos, pausas forçadas de 5 a 10 segundos no início dos vídeos, acompanhadas do aviso “Está enfrentando interrupções? Saiba por quê”. Em alguns casos, o player exibe uma contagem regressiva de três vídeos, alertando que o acesso poderá ser bloqueado se o bloqueador não for desativado.
A prática marca uma nova fase na disputa entre o Google e ferramentas de ad-block, descrita por desenvolvedores como um “jogo de gato e rato”. Enquanto a empresa fecha brechas técnicas, comunidades de usuários buscam alternativas para continuar navegando sem anúncios.
O Google afirma que anúncios são essenciais para manter o conteúdo gratuito e que o uso de bloqueadores infringe os termos de uso do YouTube.
No fim das contas, o que a companhia espera é que os usuários que não quiserem visualizar anúncios assinem um dos planos do YouTube Premium. Só que eles são pagos. No Brasil, os custos são estes:
Individual: R$ 26,90 por mês
Individual anual: R$ 269 (equivalente a R$ 22,41 por mês)
Família: R$ 53,90 por mês (para até cinco pessoas)
Estudante: R$ 16,90 por mês
Premium Lite: R$ 16,90 por mês
O plano Premium Lite é o mais barato, mas apenas inibe a exibição de anúncios, não oferecendo recursos como reprodução em segundo plano e acesso ao YouTube Music Premium.